segunda-feira, 8 de abril de 2013

Reflexão sobre a religião dos Orisàs

Reflexão sobre a religião dos Orisàs

Ogà Gilberto Esu

Durante 400 anos temos vivido toda espécie de massacre e violência externa contra nossa religião. Durante 400 anos temos nos lamentados e chorado em função desses fatos, mas nada temos feito para mudá-los. Acomodamos-nos com as migalhas oferecidas e atiradas ao chão pelos “aliados piedosos", que nos permitem fazer o sincretismo com seus deuses poderosos.

A criação da galinha d'Angola


Há muito tempo, a morte “Icu” instalou-se numa cidade e dali não quis mais ir embora.
A mortandade que ela provocava era sem tamanho e todas as pessoas do local estavam apavoradas.

De onde vieram os negros brasileiros?


Aceitam-se como certos três etnias básicas provindas da África, com centenas
de subdivisões tribais:
o Geges
o Yorubanos
o Bantus
Os portos de embarque na África concentravam escravos provenientes de uma
grande região que ia até de centenas de quilômetros pelo litoral e para o interior do
continente. De modo simplificado, podemos dizer que os escravos africanos trazidos
para o Brasil originavam-se nos seguintes locais de embarque:
o Oeste-Africano: portos do Senegal e Gâmbia (em menor escala, a ilha de
Gorée] Mina (hoje Elmina) em Gana, Uidá em Benim e Calabar na Nigéria;
o Centro-oeste Africano: portos de Cabinda (próximo a foz do rio Congo) e
Luanda, ambos na atualAngola;
o Leste Africano: portos de Ibo, Lourenço Marques e Inhambane em
Moçambique; portos de Zanzibar e Quiloa na atual Tanzânia.[13]

Amburaxó: O primeiro culto brasileiro


A contextualização
Ao descrever o culto Amburaxó, cabe-nos antes tratar das origens do culto de candomblé congo-angola, que compõe-se de cinco grandes famílias,

A história e cultura afro brasileira e a lei 10.639/03: desmitificando a inferioridade racial brasileira.


Prof. Zezinho França
O histórico cultural do país marca uma trajetória de grandes realizações e concepções, com referências entre diferentes vertentes culturais entre negros, brancos, índios, asiáticos e outros que dão jus ao conceito de miscigenação.

O Afoxé Filhos da Coroa de Dadá abençoa as noites do carnaval de São Paulo desde 1981


No final da década de 60, segundo a Iyalorisa Wanda D´Osun, diversos Babalorisas e Iyalorisás participavam do carnaval de São Paulo e,  segundo Iya Wanda D´Osun teria sido, na  Escola de Samba Unidos do Peruche, a convite do presidente na época,  o Sr Carlão, que  “nos convidou a participar do desfile. Esse grupo era formada pelos dirigentes dos diversos terreiros de São Paulo,  e o fato havia sido registrado pela revista ‘O Cruzeiro’”.

A loucura de Zélio Fernandino de Moraes

História da Umbanda (Parte 1)

No final de 1908, Zélio Fernandino de Moraes, um jovem rapaz com 17 anos de idade, que se preparava para ingressar na carreira militar na Marinha, começou a sofrer estranhos "ataques". Sua família, conhecida e tradicional na cidade de Neves, estado do Rio de Janeiro, foi pega de surpresa pelos acontecimentos.

Angola atinge meta do milênio reduzindo a má nutrição em mais de 50 por cento


02-04-2013 | Fonte: Angop
Angola atingiu em 2012 o primeiro objetivo de Desenvolvimento do Milênio, previsto para 2015, reduzindo em mais de 50 por cento a má nutrição, no período entre 1990 a 2012, disse o representante da FAO, Mamadou Diallo.

Os caminhos de Ogún até São Jorge



Ogún é talvez, o maior exemplo do sincretismo mundial. Nasce na África como Ogún, passa pela Grécia como Ares, que na sua figura espartana era Enialao, e recebia como Ogún africano sacrifício de cães; e Hefesto. Vai à Roma como Marte, chega à Lituânia como Kalvellis e encontra o cristianismo como São Jorge da Capadócia. Na verdade, uma entidade guerreira evocada em tempos de guerra.

Samba de roda, berço da música brasileira


Quando acaba o candomblé, em muitas casas os presentes já se achegam ao pé dos atabaques e começam nas palmas cantar um samba de roda, seja para pedir a bebida “sem beber não, sem beber não vou para o samba, sem beber não canto não”, ou para lançar um galanteio para uma pretendente, “o que é que eu dou, o que é que eu dou para esta mulher, se eu dou dinheiro ela não quer, se dou amor ela não quer” ou mesmo para mandar um recado desaforado para alguém, “Nem bem empenou quer voar, nem bem empenou quer voar”. Sabendo que pode ter uma boa resposta: “corta a asa do pavão que ele quer voar...”.

UFMG investiga trote com teor racista


Em foto que circula na internet, estudante aparece pintada de preto, acorrentada e com uma placa com a inscrição "caloura Chica da Silva"

A negra arte de Céllia Nascimento


A arte negra de Céllia Nascimento
                Plural. É assim que podemos definir o perfil de Céllia Nascimento. Versatilidade é a marca registrada desta paulista, nascida em Guarulhos na grande São Paulo e que desde bem cedo já se manifestava.

Memorial dos grandes sacerdotes do Brasil


Waldomiro de Xangô
Waldomiro Costa Pinto, (13 de dezembro de 1928 - 21 de fevereiro de 2007), conhecido como Waldomiro de Xangô ou simplesmente Baiano, apelido que ganhou no Rio de Janeiro em razão da sua origem baiana: Waldomiro foi iniciado pelo babalorixá Cristóvão de Ogun, filho de santo de Dona Maria da Paixão, também conhecida por Maria de Oloroke. Dona Maria e seu marido, Tio Firmo ou Baba Erufa, ambos ex-escravos, foram os fundadores do Axé Oloroke, tradicional terreiro da nação Efon em Salvador, Bahia. Na década de 1970 passou a fazer parte da nação Ketu ao tomar suas obrigações com Mãe Menininha do Gantois. Tornou-se um dos principais difusores do candomblé da matriz Ketu nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo a partir da década de 1980.
Era um babalawo-orixás (Babalorixá que é ao mesmo tempo um Babalawo) mais antigos do Brasil.
Conhecido também como Baiano de Xangô, fundou na década de 1940 o Ilê Babá Ogún Megégé Axé Barú Lepé (casa de candomblé de Xangô), conhecida também por terreiro de Santo Antonio dos Pobres ou mais popularmente entre os adeptos da religião como o terreiro do Parque Fluminense, na Baixada fluminense, cidade do Rio de Janeiro. Atualmente o terreiro encontra-se em processo de tombamento pelo Ministério da Cultura. Após o falecimento de Waldomiro de Xangô, seu neto Sandro de Oxalá foi empossado como sucessor do terreiro do Parque Fluminense.


Tata Pércio de Xangô

Tata Pércio de Xangô, babalorixá do Candomblé de São Paulo do Ilé Alákétu Asè Airá, localizado na Vila Batistini em São Bernardo do Campo.
O professor Reginaldo Prandi escreveu: "Pérsio de Xangô, que já morava em São Paulo com casa de umbanda, voltou à Bahia em 1965, onde se iniciou com Nézinho de Muritiba, sendo sua dofona de barco Tia Nilzete, filha carnal de Simpliciana, iyalorixá do Axé de Oxumarê, em Salvador. Em 1971, Pérsio iniciou Tonhão de Ogum, de quem mãe Rosinha foi a mãe-pequena. SeuNézinho da Muritiba era o chefe do Terreiro do Portão de Muritiba, no Recôncavo, onde Mãe Rosinha de Xangô era mãe-pequena."
Após o falecimento de Nézinho de Muritiba, Tata Pérsio deu obrigação de 7 anos com Mãe Menininha, iyalorixá do Terreiro do Gantois, Salvador, Bahia, raiz de axé a que se encontra filiado até a presente data.
Tatá Pérsio de Xangô faleceu na madrugada de 14 de dezembro de 2010 devido a problemas de diabetes, foi um dos mais importantes babalorixá do Candomblé de São Paulo, do Ilé Alákétu Asè Airá, localizado no bairro Batistini, em São Bernardo do Campo, na região do Grande ABC.

“Hotentotes” e a ligação entre judeus e africanos


Hotentotes e a ligação entre judeus e africanos
No século XVII surgiu entre os europeus uma lenda que ligava a civilização hebraica (Israel) e os africanos. Tratava-se de uma interpretação bastante ilógica das histórias de dois personagens em particular, o patriarca hebraico Ninrod e a divindade africana, yorubana Odwdwa. Talvez com o objetivo de atribuir aos israelitas a origem do povo hebraico e a força da divindade mais temida do panteão africano. Ou mesmo para corroborar com a hermenêutica da maldição daquele povo de pele negra. Para tanto, a lenda atribuía esta característica e da condição silvícola dos africanos subsaarianos à maldição de Caim, e, portanto, passíveis de escravidão e de tratamento sub-humano.
O personagem Ninrod era caldeu filho de Cuxe, sobrinho de Sem e neto de Noé, e conforme Genesis 10 – 8.9.10.11: “Cuxe gerou Ninrode, o qual começou a ser poderoso na Terra. Foi valente caçador diante do Senhor; daí dizer-se: como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Cainé, na terra de Sinear. Daquela terra saiu ele para a Assíria, e edificou Nínive, Reobote-Ir e Calá”.
a lenda de Ninrod, na cultura apócrifa dos judeus dá conta que ele teria resolvido resgatar a descendência de Caim, e teria partido para a África. Entrando por Moçambique. Chegando à Nigéria conheceu os povos pigmeus e recebeu o nome de Oduduwa,. Assim então teria começado a epopéia yorubana. Sua missão seria inicialmente com os hotentotes, raça de pigmeus, descendentes de ramo decadente dos povos lemurianos. Seriam estes hotentotes a raça amaldiçoada descendentes de Caim.
Assim, Oduduwa se uniria a Olokum (oceano), transformando-se em Obá-Olokun – o Rei dos Oceanos,
tendo então três filhos:
1. Ogun = Vulcano, senhor do ferro, fígado e agricultura.
2. Ishedale = Afrodite, senhora das águas e mãe de todas as ninfas.
3. Okanbi = Senhor do fogo, das conquistas e da justiça.
A verdadeira história dos grupos khoi (hotentotes)
O nome Khoi-San é dado a um grupo étnico da África do Sul; recebeu o nome “Hotentote” que significa’ ”gago”, devido a uma característica fonética facilmente observada. Vários integrantes do povo Khoi-San (hotentotes), eram nômades, compostos por grupos familiares pequenos, nunca mais do que quarenta pessoas e o chefe da família era sempre o mais velho dos homens. Os homens se ocupavam na fabricação de armas, caça e procura de água; as mulheres teciam cestos e tapetes rudimentares; faziam panelas e vasilhas de madeira, além da procura de tubérculos, répteis e larvas que eram sua base alimentar. Além das características linguísticas, a esteatopigia nas mulheres (nádegas grandes) era uma particularidade bem definida entre os membros desse grupo étnico. Tendo em vista essa diferença física característica, cabe mencionar um fato deveras deprimente: A história de Saartjie Baartman a “Venus Hotentote”.

A história Saartjie Baartman: “A Vênus Hotentote”



Caricatura de Baartman, desenhada no início do século XIX
Saartjie "Sarah" Baartman (1789-1815) foi a mais famosa de, pelo menos, duas mulheres hotentotes usadas como atrações secundárias de circo na Europa do século XIX sob o nome de Vénus Hotentote.

domingo, 7 de abril de 2013

Dalits: A Maior Nação Negra do Planeta



Existem 300 milhões de Dalits ou “intocáveis” na Índia. Por 3.000 anos eles têm vivido num ciclo de discriminação e desespero sem esperança!!!